quinta-feira, 8 de abril de 2010

Lavagem de roupa suja

Em 2009 Londrina pode reviver alguns dos bons momentos protagonizados pelo basquete cerca de cinco anos átras. O time do Campos do Conde/Sercomtel/ADL participou do NBB, Novo Basquete Brasil, representando a cidade. Começou meio mal das pernas e trouxe de volta o técnico Ênio Vecchi, grande responsável pela estruturação que rendeu a Londrina um reconhecimento nacional no basquete anteriormente, para botar o time nos eixos.
Ênio conseguiu reformular a equipe e dar alguns (poucos é verdade) momentos de alegria a apaixonada torcida londrinense. Apesar da eliminação logo na primeira fase, em um campeonato no qual dos 14 participantes 12 se classificavam, o técnico e os jogadores fizeram um bom trabalho,levando em conta a situação em que tiveram de trabalhar.

Nesses oito meses de disputa, infelizmente o que mais marcou a volta da equipe londrinense ao cenário nacional é o amadorismo com que a direção da ADL conduziu a equipe. Sálarios atrasados de atletas e comissão técnica durante todo campeonato, prestações de contas duvidosas e falta de apoio e segurança à equipe. Tudo isso culminando em uma verdadeira lavagem pública de roupa suja que se iniciou nesta semana com a demissão do técnico Ênio Vecchi. A forma como o técnico foi demitido revoltou jogadores e torcedores.Esse é apenas um episódio da briga que continuará tendo novos capítulos na mídia.

Fica a torcida para que na próxima edição do NBB, Londrina não perca a vaga que tem direito, consiga montar um time competitivo e que seja regido por pessoas sérias e competentes, que tenham o esporte como prioridade. Com a crise do tubarão, Londrina tinha adotado o basquete como seu esporte. É preciso resgatar esse sentimento. Apesar de todos os problemas encontrados nessa volta, o torcedor gostou de viver a experiência de ter novamente um time: ir aos ginásios torcer pela sua equipe, protestar quando necessário, discutir o jogo em rodas de conversa enquanto esperam pela próxima partida e principalmente se reencontrar após cinco anos ainda com a mesma paixão.

Esse era pra ser um post de humor, mas considero que olhando a situação em que o basquete está, só rindo pra não chorar, então quase entra em humor =p

Cesar Makiolke

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