terça-feira, 27 de abril de 2010

Apicultor brasileiro vive lua-de-mel

Pelo terceiro ano consecutivo, produção de mel argentino pode ser atingida pela seca

Dulce Mazer

Os apicultores brasileiros estão no maior zum-zum-zum. Eles comemoram a exportação do mel, que no mês de março foi de 2,4 mil toneladas, uma receita de US$ 6,92 milhões. Em relação a fevereiro, esses números representam aumento de 92% na quantidade e de 96% no valor de venda. Levando-se em consideração que no Brasil temos floradas o ano todo, o produtor pode se lambuzar nos lucros e esperar mais absorção dos mercados americano e europeu. Os Estados Unidos foram o principal destino das exportações, respondendo por mais da metade, 58,2% da receita total. A Alemanha foi o segundo maior mercado importador, com 21,2% do valor total exportado e o Reino Unido adquiriu 13,6% das exportações.

Para Reginaldo Rezende, coordenador nacional de apicultura do Sebrae, o crescimento das exportações, acompanhado desde novembro de 2009, deve-se aos baixos estoques internacionais. Pelo terceiro ano consecutivo, a produção Argentina será negativamente afetada pela seca que já atinge 90% do país. Em 2009, os EUA colheram a sua pior safra de mel da história, com redução de 55 mil toneladas.

O Brasil é o 11o. na lista dos países meliponicultores, com exportação anual de 40 mil toneladas.Uma característica do setor exportador é a concentração de indústrias processadoras do visco, tanto no Brasil quanto no exterior. Entre os fatores que contribuem para essa realidade estão o baixo número de empresas compradoras e, principalmente, a desorganização do setor produtivo.
Para o produtor, fica a expectativa de aumentar a colheita. Para as indústrias brasileiras sobra o gosto do mel. Docinho. Docinho.

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