segunda-feira, 29 de março de 2010

Jornalismo esportivo de luto

O ex-diretor da Central Globo de Jornalismo e comentarista esportivo, Armando Nogueira morreu aos 83 anos. Ele sofria de câncer no cérebro e estava muito doente desde 2007, quando descobriu a doença. Torcedor apaixonado pelo Botafogo, acompanhou todas as Copas do Mundo a partir de 1954 e os Jogos Olímpicos, a partir de 1980.

Armando nasceu no Acre e veio para o Rio de Janeiro com 17 anos, onde se formou em direito. A carreira de jornalista começou em 1950, no jornal Diário Carioca, onde foi repórter, redator e colunista. Ao longo dos 60 anos de carreira, passou também pela Revista Manchete, O Cruzeiro, Jornal do Brasil.

Ele trabalhou ainda na Rede Bandeirantes, e atualmente estava no SportTV, onde apresentava o programa Papo Com Armando Nogueira, e na Rádio CBN, onde participava do CBN Brasil.

Escreveu textos para o filme "Pelé Eterno" (2004) e é autor de dez livros, todos sobre esporte: Drama e Glória dos Bicampeões (em parceria com Araújo Neto); Na Grande Área; Bola na Rede; O Homem e a Bola; Bola de Cristal; O Vôo das Gazelas; A Copa que Ninguém Viu e a que Não Queremos Lembrar (em parceria com Jô Soares e Roberto Muylaert), O Canto dos Meus Amores; A Chama que não se Apaga, e A Ginga e o Jogo. Nogueira era entusiasta do futebol arte e defensor do esporte brasileiro. Perde o Jornalismo. Perde o país.

Guilherme Lima

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