sexta-feira, 19 de março de 2010

Tudo é mais fácil para quem tá dentro do negócio


Nos últimos dias, professores, policiais militares, funcionários públicos rebelaram-se. Manifesto das insatisfações com salários, carga horária, condições precárias de trabalho. Teve greve, passeata, bate-boca, ameaças.

Em Curitiba 5.000 professores da rede estadual pediram melhores condições salariais e contratações dos aprovados no último concurso. Houve manifestação também em Londrina.

Os PMs também reivindicaram reajuste salarial. A resposta do patrão à ameaça de greve não foi nada agradável: “É cadeia e rua”. Na manchete de um portal lê-se “Requião ameaça prender e demitir policiais rebeldes”.

Depois dos professores e dos PMs chegou a vez dos funcionários públicos do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Estão insatisfeitos com o salário, pedem um Plano de Cargos Carreira e Salários (PCCS), redução da carga horária para 6 horas e contratação dos aprovados no último concurso público.

Para conseguir alguma melhoria, os trabalhadores fazem barulho. Só assim conseguem algo. Tem que bater o pé. Diferente dos vereadores de Londrina, que por sua posição privilegiada reajustam seus salários sem grandes complicações. De um dia para o outro conseguem deixar a conta mais gorda.

Pegaram carona no reajuste salarial dos funcionários municipais e garantiram o aumento de 4,36% no ordenado. O autoreajuste - aprovado com 11 votos favoráveis, 5 contrários e 2 abstenções – foi em reunião secreta, sendo suspendida a sessão por uma hora e meia para que a emenda fosse redigida.

Luciana Barbosa

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